sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O "monstro"

Repentinamente, a alegada campanha eleitoral ganhou uma nova protagonista.
Chama-se a dita, alegadamente jornalista, Manuela Moura Guedes, doravante apelidada de “monstro”.
Ora bem. Alegadamente, o dito “monstro” apresentava o bloco noticioso da TVI às sextas-feiras. Não porque fosse o mais competente, com boa dicção ou figura particularmente agradável. Não senhor.
Apenas e tão só porque é casada com o até há pouco director-geral da TVI e por ter um vencimento escandaloso, sendo por isso aborrecido estar sem fazer nada.
O “monstro” cedo se transformou num animal de causas. Quais? Qual a lógica? Por que razão?
Julgo que ninguém no seu perfeito juízo saberá responder a isto.
Sendo que me enquadro neste lote, sou levado a concluir que tudo não passou/passa de uma manobra de poder pessoal.
Acontece que a congénita má-criação do”monstro” incomodou muita gente. Incluindo o primeiro-ministro. Com razão. Porque todas ou quase todas as alegadas notícias que o “monstro” paria não passavam de reles processos de intenção.
Moniz, pai e marido do “monstro” cheirou-lhe que na TVI não tinha mais futuro. Ensaiou mal uma proto-candidatura ao Benfica. O que lhe ficou e fica mal, tendo em conta que semanalmente, pelo menos, invoca o seu portefólio.
Por outro lado, a Media Capital já estava farta dos gastos do Moniz. Vai daí arranjou e negociou uma saída airosa e multimilionária para o homem do portefólio.
Por seu turno, o “monstro” passou o Verão, coitadinho, entre uma clínica médica e todas as primeiras páginas das revistas cor-de-rosa. Ora se queixava de cólicas renais, ora exibia um físico (tosco) de plástico, ora anunciava o regresso do “seu” jornal de sexta-feira. No entretanto, ao PÚBLICO de outro ícone do jornalismo luso, o Fernandes, o “monstro” aproveitou para chamar uns nomes a quem lhe paga o vencimento.
E depois espanta-se, um escândalo, que chatice, que maçada, que aborrecimento, o “seu” jornal foi suspenso. Logo agora que havia tantas “cachas” sobre o Freeport, o Sócrates, o tio, o sobrinho, a mãe, a empregada, o cão e… já não sei mais quem.
Para concluir: o “monstro”, se não foi, deveria ser despedido com justa causa. Azeredo Lopes, da ERC, deveria estar caladinho e falar só e eventualmente, de assuntos que conhece. Porque, para ele e outros que tais, conto a seguir uma história verídica, da qual há testemunhas e gravações áudio…
Já agora: terá sido a TVI comprada pela PT? Será que o inquilino de Belém nada tem a dizer sobre isto? Ou será que anda muito ocupado com o jipe de diplomas enviado por S. Bento para promulgação, esquecendo-se o senhor que os seus governos foram muito mais prolíficos em época pré-eleitoral?

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