sábado, 19 de setembro de 2009

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A "ética" jornalística de JMF é intemporal.
Já em 2005, era assim.

Segunda-feira, Janeiro 10, 2005
JMF e as listas

José Manuel Fernandes publicou, há dias, um surpreendente, ou talvez não, editorial. Nele, o director do PÚBLICO entendeu glosar os processos e a composição das listas de candidatos dos dois maiores partidos: PPD-PSD e PS. No caso do primeiro, Santana parece ter contagiado tudo e todos. Aquilo parece um filme dos irmãos Marx. Um dia entram uns, saem outros tantos, por pouco que não andam ao estalo e o inenarrável José Raul dos Santos, presidente da Câmara Municipal de Ourique, município que, como se sabe, faz fronteira com Gondomar, será candidato pelo Porto. No PS, o processo, apesar de aparentemente mais pacífico, também foi hilariante. Mas voltemos ao referido editorial. Sob o título "As listas socialistas", JMF diz no lead: «Se as listas do PS foram feitas para que voltássemos "a acreditar", então falharam rotundamente». É verdade! Porém, na primeira linha escreve JMF: "As listas o PSD são uma gargalhada"... Depois, silêncio absoluto. São mais 71 linhas a desancar, infelizmente nem sempre com suporte intelectual, mas fruto de processos de intenção, nas listas do PS. Em parte, se calhar em 60 ou 70 por cento, JMF tem razão. Mas vejamos a insídia: "Primeiro, Paulo Pedroso. Mesmo os que estão convictos da sua inocência, mesmo os que simpatizam com ele – assuntos sobre os quais não temos opinião nem deveremos pronunciar-nos"... Se isto não é um processo de intenção condenatória, vou ali e já venho. (Aliás estou convencido que um bom advogado poderia levar esta afirmação a juízo...) Esperava que JMF escrevesse o mesmo de Tavares Moreira, Cruz Silva e, já agora, de António Preto, todos do PSD. Para já, são todos inocentes. Serão sempre isto, até trânsito em julgado de sentença condenatória. No caso de Pedroso, nem isso. Até ver, nem sequer foi pronunciado... Portanto, se JMF não tem opinião nem se quer pronunciar sobre Pedroso, mandaria a (boa) ética política e, sobretudo, jornalística, que se abstivesse de abordar tal assunto. Tudo isto em nome dos muitos princípios que JMF enuncia publicamente até à exaustão.
PS: Acabo de saber que Joaquim Furtado abandonou a provedoria do leitor do PÚBLICO... Indícios a mais...
// posted by J. @
02:28

PS: primeiro negou a veracidade do e-mail divulgado pelo DN. Depois questionou a segurança do sistema informático e de comunicações do jornal. O que é chato, dado que quem lhe paga o principesco ordenado é, também, operador de telecomunicações. Finalmente, anuncia um inquérito interno, dado que 10 (dez) jornalistas teriam conhecimento da tramóia...
Por favor, não será possível internar este personagem de opereta?

PS2: O Preto já por aqui andava...

2 comentários:

  1. O Lima já foi...
    Agora falta o JMF. Segundo consta, o clima no Público não é nada agradável!

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  2. E destarrá-lo para o Burkina Faso, ou Cambodja, ou coisa que o valha.

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