quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Visita obrigatória

É de um amigo. De outrora. Mas sempre presente...

http://gaspardejesus.blogspot.com/

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vesguice

Cavaco Silva decidiu interromper o jogo do Barcelona para, segundo o site de Belém, falar aos jornalistas. Não ao país, mas sim aos jornalistas. Isto no pressuposto de que os jornalistas saberiam ou saberão transmitir a mensagem - se a houvesse - ao país.
Cavaco alinhou uma série de frases destinadas a enaltecer o seu sentido de Estado. Protegeu, ao contrário do que muitos entenderam, o seu assessor Fernando Lima.
Imputou responsabilidades ao PS e ao Governo pelas fugas de informação, designadamente quanto à colaboração de elementos da "sua" Casa Civil, seguramente nas horas vagas, na redacção do programa eleitoral do PSD. Finalmente, concluiu o douto inquilino de Belém que o sistema informático evidencia debilidades.
Quanto à essência da matéria, retive apenas uma insinuação, segundo a qual o Público teria inventado tudo e que Fernando Lima teria falado com Luciano Alvarez a título pessoal.
Senhor presidente da República, por favor não faça de mim e de todos os outros idiotas. Sou cidadão de Portugal, pago impostos, não tenho cadastro e, assim sendo, gostaria que não me desconsiderasse deste modo.
O senhor presidente da República colaborou na inventona das escutas. Se a inventou ou não, isso será irrelevante. Que Fernando Lima não espirra sem seu conhecimento e/ou autorização, parece ser um dado adquirido.
Que assessores seus colaboraram na redacção do programa eleitoral do PSD esse é um facto indesmentível. Bastaria ter consultado a página electrónica do seu partido. Que ajudou até ao limite do possível Ferreira Leite é outra constatação. Que saltou do barco quando se apercebeu da iminente derrota, também é indesmentível.
Ficamos pois sem saber a verdadeira história das escutas. Do Público, de Fernando Lima e do próprio PR.
A leitura pessoal que V. Exa. fez dos acontecimentos é, no mínimo, vesga. E enganadora...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Pedido de esclarecimento

Senhor presidente da República.
Muito agradecia que V. Exa. me pudesse esclarecer o "caso das escutas". É que se não o fizer, em tempo útil - e não me venha com essa "tanga" do período eleitoral - poderei com toda a razão duvidar da veracidade das suas palavras.
Já agora: quando o fizer, importa-se de não levantar o dedo indicador da mão direita - como se me estivesse a ameaçar com uma reprimenda ou um açoite - e dar-me uma lição idiota sobre o valor e obrigação do voto?
(já agora: o voto não é uma obrigação mas sim um direito)
PS: o período do "tempo útil" termina no final desta semana, e não no final de Outubro, data em que JMF sai da direcção do jornal de referência, sim???

Vencedores, empatas e vencidos

Comecemos pelos últimos.
1.º - Abstenção
Mesmo que milhares de mortos continuem inscritos nos cadernos eleitorais, não se compreende o número dos não-votantes. Vou admitir que 10% dos abstencionistas são contra as eleições. Direito que respeito. E os restantes? Quantos deles, hoje, amanhã e depois sairão à rua em protesto contra um futuro Governo?
2.º - PCP e adererências
Perdeu, por uma unha negra, para o Bloco de Esquerda. Convirá esmiuçar os resultados. Um deputado de diferença. Louçã e os seus correlegionários apenas souberam vender melhor a sua imagem nas zonas urbanas...
3.º PSD
Admitindo, como certo, que o PSD vence as autárquicas, nada, mas mesmo nada poderá disfarçar a estrondosa derrota sofrida por Ferreira Leite. Começou a noite dos "facas longas"...

Vamos aos empatas
1.º PS
Venceu as eleições. Mas perdeu milhares e milhares de votos e mandatos, especialmente para o Bloco de Esquerda. Sócrates será, em princípio [nunca se sabe se Cavaco Silva mandou escutar este oráculo] o próximo primeiro-ministro, o que o obrigará a um esforço titânico de negociação permanente. Coisa para a qual não está vocacionado e, muito menos, habituado.

Vencedores incontestados
.1º - Paulo Portas e o CDS-PP.
Ganhou votos e mandatos. Cotou-se, ainda que efemeramente, como a terceira força política do país. Apesar de tudo, foi bonito evocar todos os líderes do partido. Sem excepção. Lucas Pires e Freitas do Amaral incluídos. Para ser verdadeiro, hoje mesmo, os retratos destes dois políticos deverão ser pendurados na sede nacional do partido. Caso contrário, dr. Portas...
.2º - Bloco de Esquerda
O discurso de Louçã foi esclarecedor...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fáchavor?

Terminada mais uma campanha eleitoral que, a meu ver, foi paupérrima, importa reflectir sobre o que virá a seguir.
Não faço ideia qual será o partido vencedor, nem sequer qual a futura solução governativa.
Para já, isso pouco importa.
Importa sim escrutinar o papel do Presidente da República neste período pré-eleitoral.
Falou do que devia e muito mais falou do que não devia. Quando devia ter falado, calou-se. Posto perante a evidência de um filme de ficção, Cavaco Silva optou por colocar Fernando Lima numa prateleira. Mas Belém continua a alimentar suspeitas.
José Manuel Fernandes abandona - a seu pedido ???? - a direcção do diário de referência. Fernando Lima fica em banho-Maria. Cavaco cala-se.
E nós? Ficamos também em silêncio????

PS: Não me lembro de outro PR que jogasse e interferisse tanto numa campanha legislativa. Principalmente porque tudo não passou de uma jogada de antecipação para antecipar um próximo combate com Manuel Alegre...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Inteiramente de acordo

http://mediascopio.wordpress.com/2009/09/20/duvidas-no-caso-das-escutas/

Joaquim Fidalgo foi um dos fundadores do Público...

Cavaco asfixiado

Cavaco Silva decidiu exonerar Fernando Lima, seu assessor há mais de vinte anos, dois dos quais passados na direcção do Diário de Notícias. (para onde regressará, como se nada tivesse acontecido)
Fê-lo numa pura manobra táctica para se safar de uma marosca idiota que decidiu montar entre os seus e com os seus e entregar a execução a Fernando Lima.
Lima nem sequer fez um mau papel. Homem fiel a seu dono, apenas teve de telefonar aos seus amigos do Público que, para o efeito, se dispuseram a tudo...
Dossiers (dossiês, para os puristas) para trás, dossiers para a frente, um douto editor do "diário de referência", mancomunado com José Manuel Fernandes montaram a tramóia e, para granjear credibilidade, aproveitaram para envolver o correspondente na Madeira. Que, aparentemente, cumpriu o o que lhe terá sido pedido, mas cujo resultado final não agradou ao director do Público.
Assim sendo, um ano depois, o Público repesca o assunto e elabora duas manchetes vazias, quatro páginas de ficção, plenas de insinuações idiotas e completamente ilegíveis.
O visado, há sempre um, reagiu e enviou um protesto ao provedor do leitor, Joaquim Vieira.
Este investigou e... foi o que se viu.
Duas páginas violentíssimas a criticar José Manuel Fernandes que, em vez de se demitir - única atitude digna e honesta -, aproveitou para vasculhar o correio electrónico de vários jornalistas chamar mentiroso ao provedor. (leiam, pf,com atenção o blog do provedor)
No meio disto tudo, o Correio da Manhã fez o que lhe competia e noticiou que Cavaco havia encomendado à tropa uma vistoria às comunicações no Palácio de Belém, já que o SIS, entidade realmente competente para a tarefa, dependia do primeiro-ministro e, como tal, não merecia confiança.
Esta terá sido a última tarefa de Fernando Lima.
Negada a notícia pela própria tropa, a Cavaco Silva que, a todo o custo tentou manter à tona do lodo a possibilidade das escutas, não mais restava - quanto mais não seja para não ficar ligado a uma manobra tosca e de mau gosto - que exonerar o seu fiel dedicado assessor.
Pela minha parte, estou esclarecido. Cavaco Silva é capaz de tudo. Como quase todos. Principalmente agora que, face aos possíveis resultados das próximas eleições, corre um sério risco de ser apeado do Palácio de Belém por Manuel Alegre. (venha o diabo e escolha...)

Lamento dizê-lo: perdi o respeito por Cavaco Silva. Também nunca gostei dele. Porque, e disso tenho a certeza absoluta, Fernando Lima não fez mais que cumprir escrupulosamente as orientações do "chefe".
Assim sendo recomendo-lhe o uso de Budesonido Budiar e Ventilan (inaladores) para combater a asfixia e se vive no Palácio de Belém...

PS: Na Redacção do "diário de referência", de onde partiu a fuga informativa para o DN, o ambiente é de cortar à faca. Consta-se, nos mentideros da profissão - que foi minha durante algumas décadas - que Belmiro de Azevedo terá decidido avocar o assunto e admite despedir muitos dos intelectuais afectos ao extinto director...

sábado, 19 de setembro de 2009

Arquivo do www.tortoedireito.blogspot.com

A "ética" jornalística de JMF é intemporal.
Já em 2005, era assim.

Segunda-feira, Janeiro 10, 2005
JMF e as listas

José Manuel Fernandes publicou, há dias, um surpreendente, ou talvez não, editorial. Nele, o director do PÚBLICO entendeu glosar os processos e a composição das listas de candidatos dos dois maiores partidos: PPD-PSD e PS. No caso do primeiro, Santana parece ter contagiado tudo e todos. Aquilo parece um filme dos irmãos Marx. Um dia entram uns, saem outros tantos, por pouco que não andam ao estalo e o inenarrável José Raul dos Santos, presidente da Câmara Municipal de Ourique, município que, como se sabe, faz fronteira com Gondomar, será candidato pelo Porto. No PS, o processo, apesar de aparentemente mais pacífico, também foi hilariante. Mas voltemos ao referido editorial. Sob o título "As listas socialistas", JMF diz no lead: «Se as listas do PS foram feitas para que voltássemos "a acreditar", então falharam rotundamente». É verdade! Porém, na primeira linha escreve JMF: "As listas o PSD são uma gargalhada"... Depois, silêncio absoluto. São mais 71 linhas a desancar, infelizmente nem sempre com suporte intelectual, mas fruto de processos de intenção, nas listas do PS. Em parte, se calhar em 60 ou 70 por cento, JMF tem razão. Mas vejamos a insídia: "Primeiro, Paulo Pedroso. Mesmo os que estão convictos da sua inocência, mesmo os que simpatizam com ele – assuntos sobre os quais não temos opinião nem deveremos pronunciar-nos"... Se isto não é um processo de intenção condenatória, vou ali e já venho. (Aliás estou convencido que um bom advogado poderia levar esta afirmação a juízo...) Esperava que JMF escrevesse o mesmo de Tavares Moreira, Cruz Silva e, já agora, de António Preto, todos do PSD. Para já, são todos inocentes. Serão sempre isto, até trânsito em julgado de sentença condenatória. No caso de Pedroso, nem isso. Até ver, nem sequer foi pronunciado... Portanto, se JMF não tem opinião nem se quer pronunciar sobre Pedroso, mandaria a (boa) ética política e, sobretudo, jornalística, que se abstivesse de abordar tal assunto. Tudo isto em nome dos muitos princípios que JMF enuncia publicamente até à exaustão.
PS: Acabo de saber que Joaquim Furtado abandonou a provedoria do leitor do PÚBLICO... Indícios a mais...
// posted by J. @
02:28

PS: primeiro negou a veracidade do e-mail divulgado pelo DN. Depois questionou a segurança do sistema informático e de comunicações do jornal. O que é chato, dado que quem lhe paga o principesco ordenado é, também, operador de telecomunicações. Finalmente, anuncia um inquérito interno, dado que 10 (dez) jornalistas teriam conhecimento da tramóia...
Por favor, não será possível internar este personagem de opereta?

PS2: O Preto já por aqui andava...

Registo

José Manuel Fernandes ainda não se demitiu da direcção do PÚBLICO.
O jornal teve o desplante de reproduzir apenas parte das declarações de Belmiro de Azevedo sobre o assunto "Fernando Lima".
Aqui fica o registo que mais interessa:
"Não tenho nenhuma influência directa no Público. Só tenho um desejo para o Público: que passe a ganhar dinheiro e o faça sempre com a mesma linha editorial, isso é, com independência", frisou.
O que, reconhecidamente, não acontece. Mesmo quando a mente delirante do director diz que o Público não publica notícias encomendadas...
Por favor, não façam de nós estúpidos, não????

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Venha o diabo e escolha...

Ora, então, aqui vai o relato de um drama que vivo há alguns anos.
A saber: "comprei" uma casa que, segundo a Câmara Municipal de Matosinhos, entidade que licenciou o projecto e emitiu a licença de habitabilidade, se situa na freguesia de São Mamede de Infesta. Para a Conservatória do Registo Predial e para as Finanças, o imóvel em questão é "mamedense".
Porém, para as as juntas de freguesia, a área em questão situa-se em Leça do Balio.
Desde já fica o aviso: Guilherme Pinto, Narciso Miranda (este com responsabilidades acrescidas) ou José Guilherme Aguiar vão ter de descalçar a bota. Melhor dizendo: vão ter de me esclarecer...
Felizmente que, para quem como eu, natural de Paranhos (Porto), pouco me importa morar em S. Mamede ou Leça do Balio. No primeiro caso porque seria/sou mamedense; no segundo porque seria/sou baliense. Venha o diabo e escolha...
Felizmente que José Leirós, candidato do PSD à junta, se dignou esclarecer-me quanto à nomenclatura dos lugares deste freguesia baliense. Por exemplo: Monte Grande, Agra, Pontelhas (é só trocar uma vogal e o género), Custió (qu'é isto?), Araújo (ver «O Primeiro de Janeiro» da década de 70 [*]), Monte do Vale (incongruência total.ou é monte ou é vale), Gondivai (podes ir indo que já te apanho), Recarei (sem comentários), Monte da Mina (haverá ouro?), Pedra Verde (lodo?), Ponte da Pedra (designação lógica e com alguma dignidade), Mainça (????), Arroteia (flatos garantidos), São Sebastião Santeiro (será o do Roque?) e Santana (querem ver que o Lopes estendeu os tentáculos até Matosinhos?).
Pois que este candidato não tem pejo em prometer uma "freguesia com emprego, limpa, com igualdade, moderna e com qualidade de vida e, last but not the least, uma freguesia com turismo e lazer».
"Sempre disse que estava aqui para ficar (...) Quem começou em 2001 volta a estar em 2009".
Obrigado José Leirós. Pelas promessas e, sobretudo, por me revelar o nome de lugares que desconhecia.
Mantenho, porém, a dúvida inicial: mamedense ou baliense?
Venha o diabo e escolha...

[*] Nesta altura faziam-se inquéritos de rua por tudo e por nada. Chovia muito? Fale-se com as pessoas. Ardia uma casa? Pergunte-se às pessoas. O José Manuel Fernandes é mentecapto? Cavaco deveria falar quando opta por estar calado? Cavaco deveria estar calado e opta por falar? Ferreira Leite é disléxica? Vão ouvir os portuenses... (esclareço que os exemplos são infelizes e, na altura, impossíveis. Porque tudo o que fosse PSD ou CDS era inatacável...)
Vai daí, a rapaziada passou a fazer os inquéritos de rua no Majestic. Inventavam-se uns nomes, outras tantas respostas e, pelo meio, lá aparecia o Araújo a opinar sobre matérias várias... Até Freitas Cruz ter descoberto a marosca...

Como é possível?

Depois de ter lido o texto de Joaquim Vieira, provedor do PÚBLICO, publicado no passado fim-de-semana.
Depois de ter lido que Vieira voltaria ao assunto no próximo domingo.
Depois de ter lido no blog do provedor (http://blogs.publico.pt/provedor/) todo o dossier das alegadas escutas do PS/Governo ao Presidente da República. Muito especialmente os esclarecimentos de Tolentino da Nóbrega...
Depois de ter lido tudo o que o DN publica hoje sobre o assunto.
Pergunto e pergunto-me:
Como é possível que José Manuel Fernandes continue como director do "diário de referência"?
Como é possível que a ERC, tão diligente no caso do "monstro", ainda não se tenha pronunciado?
Como é possível que o Conselho Técnico e de Deontologia do Sindicato dos Jornalistas permaneça em silêncio?
Como é possível que o senhor presidente da República permaneça em silêncio perante um caso desta gravidade quando se mostra tão célere a reagir e interferir em assuntos que extravasam a sua competência, incluindo temas próprios da campanha eleitoral?
Aguardo serenamente...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Já agora...

Nos idos de setenta, trabalhava este que se assina num prestigiado matutino do Porto.
Falecido o proprietário, o jornal veio a cair nas mãos de um político profissional.
Para director chamou-se, então, um prestigiado jornalista da nossa praça.
Que, por sua vez, trouxe para a Chefia de Redacção um excelente profissional da sua confiança e um amigo, analfabeto congénito, mas fiel a seu dono.
O dito político assumiu funções governativas.
A partir dessa data, a primeiras páginas do prestigiado matutino do Porto eram acertadas entre o director e um então obscuro secretário de Estado, hoje cabeça de lista do CDS-PP pelo Porto.
Nomes?
Aqui vão: António de Freitas Cruz, director. José Rodrigo da Costa Carvalho, chefe de Redacção e autor das gravações áudio, divulgadas parcialmente numa comunicação apresentada ao II Congresso dos Jornalistas Portugueses. (Quanto ao amigo analfabeto congénito, não vale a pena gastar mais tempo)
Já agora, que têm a dizer sobre isto os doutos opinantes (!!!) do PSD, CDS e outros que tais?

O "monstro"

Repentinamente, a alegada campanha eleitoral ganhou uma nova protagonista.
Chama-se a dita, alegadamente jornalista, Manuela Moura Guedes, doravante apelidada de “monstro”.
Ora bem. Alegadamente, o dito “monstro” apresentava o bloco noticioso da TVI às sextas-feiras. Não porque fosse o mais competente, com boa dicção ou figura particularmente agradável. Não senhor.
Apenas e tão só porque é casada com o até há pouco director-geral da TVI e por ter um vencimento escandaloso, sendo por isso aborrecido estar sem fazer nada.
O “monstro” cedo se transformou num animal de causas. Quais? Qual a lógica? Por que razão?
Julgo que ninguém no seu perfeito juízo saberá responder a isto.
Sendo que me enquadro neste lote, sou levado a concluir que tudo não passou/passa de uma manobra de poder pessoal.
Acontece que a congénita má-criação do”monstro” incomodou muita gente. Incluindo o primeiro-ministro. Com razão. Porque todas ou quase todas as alegadas notícias que o “monstro” paria não passavam de reles processos de intenção.
Moniz, pai e marido do “monstro” cheirou-lhe que na TVI não tinha mais futuro. Ensaiou mal uma proto-candidatura ao Benfica. O que lhe ficou e fica mal, tendo em conta que semanalmente, pelo menos, invoca o seu portefólio.
Por outro lado, a Media Capital já estava farta dos gastos do Moniz. Vai daí arranjou e negociou uma saída airosa e multimilionária para o homem do portefólio.
Por seu turno, o “monstro” passou o Verão, coitadinho, entre uma clínica médica e todas as primeiras páginas das revistas cor-de-rosa. Ora se queixava de cólicas renais, ora exibia um físico (tosco) de plástico, ora anunciava o regresso do “seu” jornal de sexta-feira. No entretanto, ao PÚBLICO de outro ícone do jornalismo luso, o Fernandes, o “monstro” aproveitou para chamar uns nomes a quem lhe paga o vencimento.
E depois espanta-se, um escândalo, que chatice, que maçada, que aborrecimento, o “seu” jornal foi suspenso. Logo agora que havia tantas “cachas” sobre o Freeport, o Sócrates, o tio, o sobrinho, a mãe, a empregada, o cão e… já não sei mais quem.
Para concluir: o “monstro”, se não foi, deveria ser despedido com justa causa. Azeredo Lopes, da ERC, deveria estar caladinho e falar só e eventualmente, de assuntos que conhece. Porque, para ele e outros que tais, conto a seguir uma história verídica, da qual há testemunhas e gravações áudio…
Já agora: terá sido a TVI comprada pela PT? Será que o inquilino de Belém nada tem a dizer sobre isto? Ou será que anda muito ocupado com o jipe de diplomas enviado por S. Bento para promulgação, esquecendo-se o senhor que os seus governos foram muito mais prolíficos em época pré-eleitoral?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

É qu'é mesmo já...

... a seguir.
Por terras do Minho, por entre brumas, nevoeiros, sóis que nunca mais acabam, "vigiado" por antepassados que por aqui moram, graças à "pen" que a santinha comprou, prometo regressar dentro de dias a este espaço.
Porque, em boa verdade, não me lembro de uma pré-campanha eleitoral tão obscura como esta...
E depois apetece-me dizer mal de alguns directores e de outros tantos jornais...
PS: Esclareço que só direi mal dos que têm provas dadas no jornalismo...