terça-feira, 2 de junho de 2009

Mas ninguém é responsável?

O que se passa no Banco Privado Português é inacreditável.
Nunca por nunca o Estado deveria ter socorrido uma instituição vergonhosa, cujos responsáveis continuam a andar por aí como se nada se tivesse passado. Suspeito, pois claro, que não tarda andarem a monte...
Quero lá saber do Rendeiro, do Saviotti, de Balsemão e outros que tais.
Quanto aos pequenos depositantes, meus caros. Paciência!
Costumo dizer que quando "a esmola é grande o probre desconfia". Este ditado serve para tudo. Se me vierem oferecer um BMW novo a metade do preço, desconfio logo: "Foi gamado na Ucrânia!..."
Se me vieram propor um negócio em que dou 1000 euros e, passados doze meses recebo 2000, digo: "Este anda a vender coca!..."
Serve isto para dizer que, dos meus impostos, para o BPP nada!
O mesmo digo em relação do BPN.
Chega de ladroagem!
PSI: Já agora. Porque é que os manifestantes não invadem a residência do Rendeiro, ÚNICO RESPONSÁVEL por aquela associação de malfeitores?
PSII: Parece que as colecções de arte destes receptáculos de dinheiro e negócios muito pouco claros, são apetecíveis. O Rendeiro comprou [com dinheiro alheio], vendeu ao BPP e encaixou a guita numa offshore. Avaliou o dito espólio por um valor três vezes superior ao do mercado. E ainda tem o desplante de dizer que a Sotheby's não sabe o valor das ditas obras.
Ao menos, Oliveira e Costa é, apesar de tudo, mais digno. Distribuiu umas telas da Vieira da Silva pelos amigos. Mas também se lixou (?). Está num quarto de primeira, cama-mesa-e-roupa-lavada de borla [à minha custa, pois claro], já que as refeições deverão ser fornecidas pelo "Eleven" ou outro que tal.

1 comentário:

  1. Ó Jorge, diz-me uma coisa: isto da corrupção, desta atracção aparentemente fatal pelo dinheiro, é coisa recente ou está infiltrada nas veias, há muito, no político latino?
    É que isto é preocupante, parece que estamos no Brasil, cada vez mais...a Itália é a tristeza que vemos, com as máfias e a camorra ( e o Berlusconi) entranhadas até às unhas da população.
    Sinto que só uma Grande Guerra, uma Revolução, ou um super-juiz, no mínimo, pode limpar esta merda em que estamos todos metidos.

    Pedro

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